Imagina que confundíssemos os testículos com o pénis?


Todas sabemos o que é um pénis e todas sabemos que se chama pénis mas quanto toca falar dos genitais femininos as coisas não são tão claras… Temos dificuldade (vergonha, pudor, medo…) de a nomear (e de nos nomear) e por isso muitas vezes, quase sem pensar, sai um “ai em baixo” ou “a vagina”.

Mas não, não se chama vagina! Chama-se vulva.

E não, não encolhas os ombros numa atitude de “Pronto, não faz mal” ou “Tanto faz, a gente entende-se a mesma.” Imagina que confundíssemos os testículos com o pénis? Imagina que tivéssemos dúvidas sobre o que é o pénis ou o que são os testículos ou chamássemos tudo da mesma maneira, sendo partes diferentes? Impensável, certo?

Um chamo-me Aida, tu Raquel e a tua amiga Catarina mas como uma quarta pessoa não sabe os nossos nomes chama-nos a todas Maria, já sei que é um exemplo parvo mas dá para perceber por onde vai o raciocínio deste post, o mais certo é que nenhuma de nós respondesse porque não nos damos por esse nome.

Por isso vamos começar a chamar as coisas pelo seu próprio nome. Todas sabemos que o pirilau, o martelo, o pau, a xota, a gaita (e muitos mais) é pénis e que os tomates são testículos, então “aqui em baixo” as mulheres temos a rata, a patareca, a passarinha, a 'boca do povo', a pachacha, a cona (e muitos mais) e que oficialmente se chama vulva.

A vagina é outra coisa, é o conduto que vai da vulva até ao colo do útero, ou seja, faz parte dos genitais internos femininos. A vulva são os genitais externos e é constituída pelos lábios interiores e lábios exteriores, o clitóris, orifício urinário, o monte de vénus.

Chegando a este ponto do post surge na nossa mente uma curiosidade:

Porque é que confundimos a vagina com a vulva?

A resposta é simples: - pouca educação sexual e a pouca que recebemos é focada no sistema reprodutor/sexualidade reprodutora. Longe da educação sexual que nos é proporcionada, fica o olhar da sexualidade como fonte de prazer, autoconhecimento e crescimento, por isso o importante é saber que existe um canal, a vagina, pelo qual temos de introduzir um pénis para que aconteça a fecundação.

Um outro motivo que nos leva a confundir vulva com vagina ou achar que é tudo a mesma coisa, é o “coitocentrismo”, o que é?!?
É a obsessão de nos centramos no coito como a única e a verdadeira prática sexual. Por isso o importante é que exista um pénis erecto e um buraco onde enfia-lo chamado vagina.

Agora que já sabemos que a vulva se chama vulva, quero fazer-te umas perguntas (pura retórica para fazer-nos pensar):

O que achas desta confusão toda?
Gostas da tua vulva?
Alguma vez pegas-te num espelho para observa-la (observar-te)?
Sentes vergonha que o teu ou tua parceiro-a sexual olhe para ela cuidadosamente? O que pensas? O que sentes?
Cuidas dela?
Mima-la? (Eu mimo a minha com o sabonete natural Fio da Lua, podes encontra-lo no Herbanário Vermelho)
Pensas que é tudo menos bonita?
Pensas que é demasiado escura e enrugada, demasiado grande, assimétrica, esquisita, pouco agradável a vista?
Pensas que é pegajosa e pouco higiénica?  

Vamos deixar-nos de coisas, a tua vulva, a minha vulva, a vulva dela são lindas… porque cada uma é como tem que ser nem mais nem menos. Cuida dela como cuidas do resto do teu corpo. E para cuida-la bem é preciso conhece-la bem por isso desafio-te a transformares-te numa Exploradora Vulvar eximia, para ajudar-te crie o Kit da Exploradora Vulvar, estas preparada?


Mães, Filhas e Menarca (1ª menstruação)

Muitas mulheres escreveram-me a perguntar se o livro ”Por Trás da Capa Vermelha” é para meninas, para acompanhar a  Menarca (1ª menstruação)… a resposta é sim e não. Já sei, assim ficam a saber o mesmo!

Sei que parte da questão se formula devido ao aspecto da capa (os traços da ilustração e as suas cores) e outra porque cada vez mais mulheres estão a recuperar a tradição de acompanhar as outras mulheres nas etapas de transição. 

Para responder a questão vou partilhar uma reflexão convosco que se prende com o acompanhar as nossas meninas durante a Menarca e outro dia falamos da capa e do seu “ar infantil” (expressão usada por algumas mulheres nos email's que recebi), pode ser? ;)

Eu vou tentar explicar a minha visão sobre para quem esta dirigido o livro. Recordo-me que quando trabalhei em escolas de 2º/3º ciclo as meninas (prepúbers) e jovens (púbers) nessas idades são curiosas e que entre elas partilham muitas coisas sobre a menstruação e essas coisas de “mulheres” (tal e qual eu, nós na sua idade) e senti que quando a escola organizava palestras, tertúlias, encontros sobre sexualidade, as meninas ficavam a espera que xs orientadorxs falassem sobre essas “coisas” que elas partilham, normalmente na casa de banho (um dos motivos pelos quais vamos juntas a casa de banho na pré e na adolescência é para falar das “nossas coisas”).

Mas na verdade é que nesses encontros escolares sobre sexualidade não falam muito ou não como elas (e nós) esperavam sobre as “coisas de mulheres” e por isso muitas vezes preferem as suas tertúlias na casa de banho da escola (têm mais privacidade e podem falar sobre o que realmente lhes interessa).

Muitas vezes nesses encontros organizados pela escola, onde muitas vezes são convidadxs psicólogxs ou outros técnicos ligados a saúde e a educação sexual, passa-se a ideia (de forma directa ou indirecta) de que quando uma menina menstrua já é uma mulher e isso não é verdade. 

Quando uma menina menstrua, continua a ser uma menina e elas sentem-no assim por isso as vezes é muito complicado para elas gerir física, psicológica e emotivamente esta ideia que lhes é transmitida (mesmo que subtilmente) com aquilo que elas realmente sentem e têm percepção e por isso muitas vezes torcem o nariz e ficam “tristes” quando surge a 1ª menstruação (Menarca).

Várias mães já me comentaram que a sua filha ficou triste quando menstruou e que não gosta nem lida bem com novo acontecimento e que não sabem como acompanhar as suas ‘mulherzinhas’

Se pensarmos um pouco, quando tínhamos a idade delas e quando menstruamos pela primeira vez quase todas nós desejamos uma coisa: que ninguém de repente, porque tínhamos a cueca com umas pintas de sangue, nos começasse a tratar de forma diferente, queríamos que respeitassem o nosso espaço e tempo, deixando-nos sentir aos pouco a nossa própria identidade cíclica.

O nosso corpo-mente-emoção vai mudando com o aparecimento da 1ª menstruação mas cada uma de nós tem o seu próprio caminho até ser mulher, e como sabemos que chegamos a essa etapa?!?! A esse estado de "ser mulher"?!!?

Cada uma sabe quando isso acontece, qual é o seu momento.

Agora como mulheres adultas, sabemos que esse momento não esta cingido apenas a nossa capacidade de nos reproduzirmos (e quando somos meninas já intuímos isso, intuímos que ser mulher é muito mais do que menstruar e talvez por isso não gostamos que nos digam “já és uma mulherzinha” só porque menstruamos pela 1ª vez) e que uma mulher não se define como "o ser humano que pode procriar".

Para além disso, Menstruar não significa propriamente ovular, nos primeiros anos da menstruação a ovulação ainda não esta ajustada, ou seja, as vezes não ovulamos. O nosso corpo passa por um processo (cada corpo pelo seu) onde se vai adaptando as novas mudanças hormonais e neurológicas e durante este processo o que as meninas procuram são referentes:

*Por isso vão em grupo a casa de banho para falar de “coisas de meninas”.
*Por isso vão as palestras esperançadas de que quem as orienta sejam mulheres que conheçam as suas fases e desfrutem delas (mas nem sempre isto acontece).
*E por isso também “observam” a sua própria mãe ou referentes de mulheres adultas importantes na sua vida (tias, imãs mais velhas…).

Cada uma de nós como mulher adulta é um referente para qualquer menina e adolescente… e por isso temos que ter presente na nossa mente que todas nós tentamos construir a nossa identidade desde pequenas, questionamo-la, ampliamo-la e redefinimo-la durante a adolescência e provavelmente ao longo da nossa vida, por isso somos um referente em constante construção, e talvez por essa construção e reconstrução ser constante mesmo sendo mulheres adultas (seja lá o que isso signifique para cada uma de nós) por vezes quando nos dizem “És uma mulher” nos sentimos alheias a esse corpo de mulher adulta que somos. 

Agora só nos basta imaginar (e recordar) como se sente uma menina de 10 ou 11 (12,13…) anos, idade onde a construção-desconstrução-reconstrução do seu corpo-mente-emoção é uma montanha russa acelerada!

Por isso como referentes para (todas) as meninas (sejam ou não nossas filhas) temos duas tarefas nas mãos:

1.Não repetir o que muitas de nós ouvimos quando menstruamos pela primeira vez “Já és uma mulherzinha”. Menstruar não é sinónimo de mulher.
2. Se ainda não conhecemos as nossas fases e desfrutamos delas, começar a fazê-lo.

E chegado a este ponto da minha reflexão, já posso responder melhor a questão inicial, o livro é para todas as mulheres que têm estas tarefas entre mãos (e para muitas outras mulheres). Ele não foi propriamente escrito para as meninas entre os 10 e os 16 anos mas foi a pensar nelas também. 

Como mães ou mulheres que acompanham meninas e jovens (ou seja todas nós directa ou indirectamente) destas idades e podemos usar este livro como ferramenta mas primeiro deves ser usado para autodescoberta da mulher cíclica que somos, permitindo-nos gozar as nossas fases e ritmos e segundo como um livro para partilha com as nossas meninas.

O que eu quero dizer é que é contraditório oferecer, simplesmente um livro as nossas meninas que fala “das coisas de mulheres” se nos não somos um referente positivo, ou seja, se não somos mulheres que conhecemos e gozamos a nossa ciclicidade por isso primeiro ele é para nós e depois para ser partilhado com elas.

A nossa ciclicidade é um processo muito importante que gera mudanças e que nos conduz a um autoconhecimento e a um constante ampliar dos nossos próprios limites corporais-mentais-anímicos, por isso a melhor maneira de transmitirmos isso as nossas meninas é nós mesmas nos permitirmos vivenciar gozosamente esse processo (foi por isso que escrevi o livro para que possa acompanhar a cada uma de nós a viver prazerosamente o seu próprio processo) e deixar que elas, as meninas, (observando-nos) descubram o seu… que não será igual ao nosso porque cada uma de nós é única e tem as suas próprias nuances.

Por isso o livro é para todas as mulheres de todas as idades mas se o queres oferecer a uma menina que vai em breve receber a sua 1ª menstruação ou que esta na primeira etapa desta jornada cíclica, peço-te que não te esqueças que é importante que tu também caminhes com ela (a seu lado) sendo simplesmente um referente positivo e prazeroso e que explorar juntas o livro torna a jornada cíclica uma verdadeira aventura. 




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Torci o tornozelo... :(


A chuva e as escadas são dois dos meus grandes inimigos, não é a primeira (ao longo da minha vida) vez que escorrego numas escadas num dia de chuva e o resultado é este: 

T O R N O Z E L O T O R C I D O

Desta vez o tombo não foi muito aparatoso porque só eram três degraus. 

O mais chato de tudo é que já sei como vão ser três ou quatro dias onde praticamente não posso por o pé no chão e depois umas semanas com uma moedeira na zona (já estou habituada a moedeira desde que torci o tornozelo pela primeira vez durante um treino de atletismo tinha uns 12 anos).

Hoje o meu melhor amigo será o gelo. 

Opa!!!  Agora vou ter de cancelar compromissos e encontros e amanhã vou cantar Grândola Vila Morena com a perna ao alto! 

Confreiras, os eventos e encontros Agendados para dia 25 e 26 de Abril  estão cancelados por ordem do meu real tornozelo direito. Mas como os estrogénios correm braviamente no meu corpo vou preparar algo para me encontrar (virtualmente) convosco no dia da Liberdade. 


O Mundo Cíclico

O conto da Capuchinha Vermelha e a urgente necessidade de Reconectar com o feminino

Na Confraria continuamos a celebrar a semana do livro por isso o post que partilho convosco hoje fala dos momentos de Iniciação e de Descenso que a Capuchinha Vermelha (que cada uma de nós leva dentro) vai encontrando no seu caminho e que estão registados em “Por Trás da Capa Vermelha”.

Em algumas versões do conto a pequena menina veste um capuz vermelho (ou seja eu… tu… nós mulheres) e leva na sua cesta um queijo para avó que esta doente, o sangue feminino (representado se quisermos na cor da capa) e o leite (representado pelo queijo) são fluídos corporais ligados à mulher, mais concretamente à maternidade e fertilidade/menstruação.

O Sangue feminino é supostamente a matéria da concepção e o leite materno é a sublimação do sangue uterino, acreditava-se que a mulher retinha o sangue no seu corpo para dar forma/criar o seu filho o que explicava que as mulheres que amamentam não experimentam os fluxos menstruais no seu corpo.

Na readaptação que faço deste conto no livro “Por Trás da Capa Vermelha” (a partir da versão mais antiga que se conhece na tradição oral), encontramos descritas as etapas da vida da mulher que durante os tempos foram ritualizadas, momentos de transição: A Menarca (inicio da menstruação), a Gravidez e a Menopausa, momentos altos do ciclo feminino (dos Mistérios do Sangue) que vinculam a mulher a lua e a divindade feminina.

Os Mistérios do Sangue sempre foram transmitidos de mães a filhas, pode então dizer-se que a Capuchinha Vermelha vai visitar a avó com alimentos alusivos à essência da feminilidade para a fortalecer mas é ela própria, que em muitas das versões deste conto, a que acaba por os ingerir, pois a avó encontra-se na idade (na etapa da menopausa) de transmitir os Mistérios do Sangue a sua neta, que esta prestes a receber o sangue feminino pela primeira vez (a sua primeira Lua) no seu corpo.

Acreditava-se que a Mulher Menopáusica voltava a reter o sangue no seu corpo mas desta vez não para gestar uma vida e sim para gestar sabedoria, o que faz dela uma mulher sábia. O correspondente simbólico desta etapa é a Lua Minguante, a última etapa da Deusa Tríplice (divindade de culturas antigas que representava a ciclicidade feminina), a mulher Anciã e Sábia.

E a neta esta preparada para receber o seu primeiro sangue (Menarca) e iniciar a sua transformação de menina em mulher, dando assim os primeiros passos na etapa de Donzela (2ª fase da Deusa Tríplice, deusa de culturas antigas), equivalente metafórico a Lua Crescente, o ritual do primeiro sangue menstrual marcava a sua nova condição de mulher.

Neste ponto, penso que o conto, nos dias de hoje relembra-nos que a capacidade genésica de uma jovem é herdada de uma antepassada e convida-nos a recuperar esses rituais de transição, essa irmandade feminina (sororidade), da qual falo num dos contos do livro, que permite resgatar os dons do sangue que devem ser transferidos das mulheres mais velhas para as jovens.

Esta passagem de menina a mulher remete-nos ao conceito de morte, da morte simbólica e do renascimento para uma nova etapa. Na perspectiva da passagem dos mistérios do sangue, estes podem ser transferidos mas não aumentados, ou seja, a maturidade de uma jovem implica a morte simbólica de uma das suas ascendentes à condição plena de mulher. Neste ponto compreendemos como os Mistérios do Sangue envolvem-se num contínuo ciclo de Vida-Morte-Vida à Mulher.

Somos livres de nascimento… mas quando a mulher entra na etapa fértil, deve esconder-se, deve esconder o seu sangue, o que é um erro… Talvez a sociedade em que vivemos esta demasiado preocupada em educar no medo, na autocensura, na autoprotecção, na desconfiança (quase doentia) em relação ao resto do mundo! Mas é o Ciclo Menstrual, que tanto se empenham por mostrar como o ciclo da dor, que renova e faz renascer o nosso corpo-mente, a cada ciclo, para uma maior confiança e crescimento.  

Eu explico, no livro, como vivo, como me amo e as potentes mudanças que realizo (eu e todas vocês) ao entrar em contacto com o meu corpo-mente… com o meu Ciclo e ritmos férteis… com o meu Útero.
As mulheres que estão na Menopausa vivem exactamente os mesmos ciclos emocionais que as mulheres que menstruamos.
Somos MULHERES, com ou sem Útero físico, com ou sem menstruação, com o sem filhos. Quais são os caminhos que nos permitem essa plenitude?

O AUTO- CONHECIMENTO
e o
AUTO - RESPEITO

Sou circular. Somos circulares. Não te perguntes porquê é que o és, és e ponto final. Não te questiones porque as emoções sempre vão e vêem sem motivo aparente. És tão mulher, tão lua, que sais e te escondes, cresces e decresces, enches-te e esvazias-te, de tudo e de todos… não é maravilhoso?

Renovas-te constantemente, só tu decides fazê-lo com dor ou com Amor

Neste conto não só compreendemos a passagem de menina a mulher na maturidade reprodutiva que a menina está prestes a adquirir mas também a sua iniciação sexual, mas disso falamos num próximo post.

Nesta semana do livro não esqueças "Boas" meninas vão para o céu…As "Más" lêem livros, por isso a Confraria Vermelha quer celebrar o Dia Mundial/semana do Livro com muita "maldade", portes grátis até dia 27 de Abril. Aproveita.


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"Boas" meninas vão para o céu…As "Más" lêem livros

Hoje é Dia Mundial do Livro por isso que melhor forma de celebra-lo do que falar de livros. Como sabem as que seguem o blog e para as que acabam de chegar, dentro do Programa de Educação Menstrual e Fertilidade Consciente nasceu um livro, o livro por “Trás da Capa Vermelha”. Para ser mesmo sincera, o livro nasceu de uma procura pessoal, de uma necessidade de voltar a encontrar a manada, e um dia atrevi-me a seguir as pegadas vermelha…

Esta minha procura vermelha é a procura da minha (nossa) história original… é uma procura em forma de regresso a essência do Ser Mulher (seja lá o que isso signifique para cada uma de nós) e que me levou a perceber que como mulher não posso esperar por uma solução que venha de fora, por isso a minha versão preferida, da Capuchinha Vermelha, e a qual sinto desde o meu útero como verdadeira é a que REescrevo no livro “Por Trás da Capa Vermelha”… porque é a única que me permite avançar em direcção a minha própria identidade.

Nela dou seguimento e continuidade a tríade filha, mãe e avó que se mantém intacta, sem caçadores armados em heróis ou em príncipes valentes que me querem vender o final “Y fueron felices para siempre y comieron perdices”.

Talvez por ter crescido consciente do papel que a sociedadefamíliacultura patriarcal me reservava por ser mulher e por não estar de acordo com esse papel me apeteceu escrever este livro e por isso é muito importante que esta tríade se mantenha intacta porque ela nos permite permanecer inteiras e estar inteiras significa que não se rompeu o ciclo das idades femininas: a jovem, a fértil e a anciã que em outro sentido simboliza o nosso vínculo natural com o passado, com a nossa mãe, e com o futuro, com a nossa filha quando a tivermos (ou com as mulheres mais novas). Este vínculo entre três pessoas físicas é ainda mais importante porque tem o seu reflexo no nosso interior e lá ganha vida.

O Feminino como arquétipo sempre foi intuído, imaginado de forma tripartida, quer na mitologia quer na religião da Grande Mãe Universal que a arqueologia nos revela. A donzela, a mulher plena e a anciã sábia têm sido veneradas de forma universal e mesmo depois de cinco mil anos exiladas da consciência das mulheres (e dos homens) estas três mulheres que são UMA permanecem dentro de nós, da nossa psique para orientar o nosso trajecto natural e para nos mostrar as nossas qualidades em cada uma das etapas. (No livro quero explorar contigo a mulher plena e consciente de si, descobrindo os seus dons e desafios assim como as 4 Capuchinhas que a habitam).

Se esta tríade se rompe, rompe-se o ciclo da vida e não há renovação possível e as mulheres perdemos as forças para avançar e deixamos de saber onde estamos e somos enganadas sempre pelas instruções de algum malandro caçador (sistema cultural).
Nesta versão que sinto como original, que sinto como minha, que sinto como nossa junta-se a esta tríade algo que me parece importante: a comunidade feminina, a Sororidade.

E é este núcleo puramente feminino, que habita no profundo de cada mulher e que muitas desconhecemos, que residem as pistas principais para entrar dentro deste livro, para entrar dentro da nossa Ciclicidade e beber da sua fonte vermelha original.


Por isso não se esqueçam as "Boas" meninas vão para o céu…As "Más" lêem livros,  atrevam-se a colocar muita "maldade" na por isso a Confraria Vermelha e a Capuchinha Vermelha (que habita dentro de cada uma de nós) quer celebrar o Dia Mundial do Livro com muita "maldade", portes grátis até dia 27 de Abril. Aproveitem J

Querem levar o livro na vossa cesta?
Descubram como aqui. 



Coisas que Gosto... Gosto de Coisas

 O Amor pelo (meu) Corpo
É verdade que os meios audiovisuais estão cheios de imagens de corpos femininos, geralmente vemos uma variedade muito limitada de silhuetas e medidas. Por isso as fotografias que dão forma ao projecto DESCOBRINDO-NUS, a beleza destapada’ acrescentam muita mais diversidade a esta mistura.


O DESCOBRINDO-NUS, a beleza destapada é um trabalho da fotógrafa Is abel (Isabel Gonçalves), que afirma que projecto nasceu para “dar forma a um corpo expositivo, virtual e físico, que visa transmitir e inspirar esta capacidade de habitarmos autenticamente e inteiramente os nossos corpos, assumindo e comemorando a beleza que, também com ele, somos.”

As mulheres e homens que participam neste projecto são de diferentes contextos sociais e formas de pensar. Não há limite de idade, género ou condição física. Muitas das fotografias são feitas nos seus próprios lares ou locais que representem a familiaridade e naturalidade do corpo a retractar.

Espero que o ‘DESCOBRINDO-NUS, a beleza destapada’ inspire as mulheres, principalmente as mulheres (e homens) portuguesas, uma vez que é um projecto português de uma fotografa portuguesa, a sentirem-se melhor no que diz respeito aos seus próprios corpos. É realmente maravilhoso ler as notas (reacções) das pessoas que participaram junto as imagens. 

Visitem o projecto, deliciem-se com as imagens, comentem, divulguem e se sentirem um formigueiro aceitem o desafio e participem. 



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Sangrado Livre (Free Bleeding ), o que é?

Respondendo às questões das Confreiras:
Ouvi falar do sangrado livre como método de higiene intima durante a menstruação, o que é concretamente? 
Bj*
Tatiana
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Enquanto escrevia este artigo, uma amiga facebookiana publicou um artigo (confesso que acho um pouco aparvalhada e deseducativa a forma como este texto esta escrito) sobre sangrado livre perguntando o que achávamos sobre o tema. Perante a expressão “sangramento livre” e as fotos que normalmente acompanham os artigos que falam sobre o tema imaginamos uma mulher completamente suja de sangue, com as pernas a escorrer e a deixar um carreiro de sangue por onde passa, certo?

“Olho para isto e pergunto- me o porque farão isto.... Não sinto que precise de andar com o sangue a escorrer- me para honrar o meu Sangue e essa fase do meu ciclo...”

“Para mim o texto, tal como já disseram... enfim...
Acho a ideia/atitude meio drástica, de forma a chocar... não sei até que ponto será benéfico para os fins. (…)”

Antes de continuar quero esclarecer que acima de tudo o importante (na minha opinião) é que cada Mulher deve sentir como lhe faz sentido viver esta fase.

Dito isto, não podemos esquecer que são muitos os séculos a ocultar e a rejeitar a menstruação, o que faz com que não seja simples reconhecer que o “sangrado livre” era a forma na qual antigamente menstruavam as mulheres na nossa tão globalizada terra (e urbanizada) e na qual actualmente ainda há mulheres no mundo que o continuam a fazer, mulheres que não perderam a união com a Terra e com sigo mesmas.

Nos últimos anos muitas mulheres começaram (ou voltaram) a usar métodos de “higiene” feminina alternativos como os pensos e tampões orgânicos e biodegradáveis, as esponjas marinhas, os pensos de pano, o copo menstrual ou nada. Nada de nada. Tal e qual como estas a ler.

O “sangrado livre” é uma técnica com base no autoconhecimento do nosso corpo, com base no ouvir o nosso útero até ao ponto de saber quando é necessário expulsar o nosso sangue menstrual. Eu vivo assim a pouco mais de um ano (mas as vezes por motivos externos utilizo pensos de pano ou orgânicos/biodegradáveis) o que me permite estabelecer uma conexão profunda com o meu corpo.

Colocamos a nossa atenção no nosso útero, nas suas contracções, em como se abre o nosso colo do útero, em como flui o nosso sangue e assim podemos recolhe-la para um recipiente e deixa-la na terra, tal e como faziam e fazem as mulheres caçadoras-recolectoras.

Com os pensos de pano (e com o copo menstrual, claro!) também é possível fazer esta entrega a Terra, são simples de utilizar e de lavar e também nos permitem ter consciência da nossa necessidade de ouvir e mimar (e dar resposta) o nosso corpo quando estamos na fase menstrual. O simples facto de ir a casa de banho e ver o nosso sangue, ajuda-nos a não esquecer de que o nosso corpo esta num momento de descanso. Por outro lado, as contracções do nosso útero ao soltar o endométrio são mais efectivas quando não temos nada dentro da nossa vagina, com os pensos de pano permitimo-nos esta liberdade de fluir para além de recolhermos o nosso sangue, basta coloca-los depois num recipiente com água natural, simples e fria.

Voltando ao “sangrado livre” e porque é que ele é visto, actualmente, como a uma forma radical para nos permitirmos esta liberdade de fluir em plena conexão com o nosso corpo na fase menstrual.

Comecemos pelo princípio.
O que nos faz questionar esta opção é a crença errada da quantidade de menstruação que o útero expulsa, ou seja, esta quantidade nem é tanta como achamos e não sai a pressão e sem controlo como se fosse uma torneira aberta. Na verdade podemos controlar a saída da menstruação tal e qual fazemos com a urina, só precisamos de prática e paciência. Desafio-vos a parar e a observar as reacções do vosso corpo e a aprenderem com elas e depois conseguir prevê-las. Tenho a certeza de que já foram capazes de saber quando vos ia descer a menstruação porque foram conscientes da sensação que temos no baixo-ventre, certo?

Quando comecei a tentar conectar com o meu corpo, a ouvi-lo fi-lo em casa (é o melhor para as primeiras vezes), permaneci sentada sobre uma toalha para prevenir as manchas não desejadas.

 (…)Adoro a ideia de menstruar livremente, e só não o faço porque é desconfortável e mancha as cadeiras. (…)

Depois permaneci “alerta”, ou seja, coloquei toda a minha atenção no meu corpo e naquilo que ele e principalmente o meu útero me diziam. O útero avisa sempre, nós é que nem sempre o ouvimos!

Quando esta pronto para esvaziar, geralmente temos vontade de urinar, mas sem a urgência habitual. Se dermos ouvido ao nosso corpo e formos a casa de banho fazer xixi e observarmos vemos que soltamos sangue. Outro aviso é uma sensação parecida, é a “dor” que temos na zona baixa do ventre e que é própria dos dias de menstruação, quando essas cólicas surgem fazemos exactamente igual, vamos a casa de banho e recolhemos/expulsamos o sangue. Também é comum sentir que o sangue começa a gotear, se nos dirigimos rapidamente a casa de banho chegamos a tempo de recolher/expulsar o sangue. A única coisa que devemos ter presente é que temos de tenar relaxar todos os músculos do corpo, principalmente a boca e a vagina (ambas relacionadas entre si).

Agora é momento de dizeres:
- Fogo, assim tenho de ir a casa de banho de 10 em 10 minutos?

É provável que nas primeiras vezes sintamos que temos de ir a casa de banho de 10 em 10 minutos, pois habituar os músculos é um processo parecido ao que passamos quando eramos pequenas - aprender a controlar as fezes e a urina. Pouco a pouco seremos cada vez mais conscientes de como se contrai o útero para expulsar o endométrio.

Claro que o “sangrado livre” não é uma prática adaptável a todas as situações da vida moderna, nem é necessário que todas as mulheres pratiquem este método, como também não é necessário ir a todo lado sem nada, na minha opinião o mais importante é tomar consciência e saber que há muito mais para além daquilo que nos contaram e como já disse acredito que o mais importante é que cada Mulher sinta como lhe faz mais sentido viver esta fase.

O sangramento livre é uma boa forma de sermos conscientes de como o mundo onde vivemos nos vai distanciando do nosso corpo até ao ponto de nos fazer acreditar que as nossas experiências corporais não encaixam nele. Estabelecer diálogos com o nosso útero ajuda a compreender o nosso corpo e a entender as suas necessidades, que são simplesmente as nossas necessidades. Conhecermo-nos e aceitarmo-nos é o primeiro passo para mudar o mundo.

Para mim o sangramento livre foi muito além do recolher o meu sangue e entrega-lo a terra, pois deitar fora o nosso sangue menstrual é um gesto de ignorância (que eu também já o fiz e não tem mal, não vamos arder no inferno por isso!). O que eu estou a tentar dizer é que o nosso sangue menstrual não é lixo e por isso não pode ser tratado como tal. O nosso sangue menstrual contém células mãe regeneradoras, falei disso neste artigo.

Como estava a dizer, praticar o sangrado livre foi, para mim, muito mais do que recolher o sangue e oferta-lo a terra (nutrindo os vasos e canteiros cá de casa), foi muito mais do que menstruar sem produtos químicos de “higiene” íntima. Foi muito mais que criar com ele um tónico para o cabelo ou uma máscara facial para as impurezas como partilho convosco no Curso de Ginecologia Natural. Foi acima de tudo aprender a reconhecer as sensações que nos indicam que o útero quer expulsar a menstruação e assim poder fazê-lo onde (eu) quiser, em casa, no campo, no trabalho… Foi muito mais do que deixar de usar ‘fraldas menstruais’! Contudo, confesso que amo os meus pensinhos de pano e tenho um óptima relação com o copo menstrual.

A relação com  a minha menstruação mudou por completo. Aos pouco fuiMe apercebendo em que momentos é que o fluxo menstrual aparecia e nos movimentos e sensações que estavam associadas. 

Foi uma aprendizagem lenta, contemplativa e intuitiva depois toda a informação que ia recolhendo sobre o meu corpo, sobre mim, relacionava-se entre si praticamente sozinha e fui criando um diário menstrual brutal! Cheio de informação e poesía.  
Hoje, posso-vos dizer que uso os pensos de pano para evitar alguma pequena mancha e o copo menstrual quando saio e sei que vou ter que estar concentrada em tarefas que não me permitem prestar tanta atenção e tempo ao meu corpo.

Como mencionei nas linhas anteriores o sangramento livre implica ouvir a zona baixa do ventre e mover de forma voluntaria a musculatura para expulsar a menstruação. Por isso, esta forma de viver a menstruação ajuda a tonificar a musculatura genital e a aprender a move-la com consciência o que repercute favoravelmente na nossa saúde, ajudando:
  • A diminuir a ‘dor’ menstrual;
  • A aumentar o prazer sexual e os orgasmos;
  • A melhorar o parto;
  • A evitar os efeitos secundários[i] dos produtos de higiene íntima comuns.


Para além disso é o método mais económico, ecológico e saudável que conheço.

Mas sabem qual foi a consequência de praticar este método mais importante de todas (para mim)?

Foi que me obrigou a parar... a diminuir o ritmo. A centrar a minha atenção em mim (nos primeiro dias de menstruação evacuamos mais sangue menstrual). A fase menstrual é uma fase que precisa de pausa e recolhimento e praticar este método ajudou-me a respeitar esta necessidade tão própria desta fase do ciclo e que tão facilmente passamos por alto (e a qual a sociedade não respeita nem dá espaço).

E tu atreves-te a experimentar? O que achas-te da ideia?
Adorava saber a tua opinião, aqui em baixo nos comentários.



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[i]  Entre os efeitos secundários estão o choque tóxico e os problemas de fungos e infecções devido ao enfraquecimento da mucosa vaginal que causa o uso de tampões e pensos convencionais. 


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Cuidados e Mimos Pessoais - Ferramentas para uma boa saúde

CUIDAR DA PELE (1)


A pele é uma espécie de sistema nervoso “externo” que tem a sua origem na mesma capa embrionária que o cérebro e sistema nervoso central. Isto explica porque é que a pele influência todos os pensamentos que temos e todos os alimentos que comemos.

O efeito do envelhecimento da pele começa de verdade nos anos da adolescência, mas geralmente o efeito só é visível anos depois, com as rugas, as manchas da idade por exemplo.

Os anos da adolescência são o período ideal para estabelecer um sólido programa de cuidado da pele, limpar e hidratar. Este ‘programa’ passa também por ter uma alimentação saúde, proteger do sol, respeitar a necessidade de descanso, limpeza e a hidratação da pele.

Todas as adolescentes deveriam começar a criar o hábito de cuidar da pele, que basicamente é fazer uma boa limpeza de manhã e a noite com uma loção de limpeza de pH neutro e sem ingredientes químicos, também podes usar simplesmente sabão mas tenta que não seja demasiado alcalino. Depois da pele limpa passamos ao acto de hidratar também de manhã e a noite com produtos que contenham antioxidantes como vitamina E e coezima Q10. Mais uma vez não te esqueças de escolher produtos que não tenham químicos na sua composição.

Eu gosto muito das loções de limpeza e dos hidratantes da Fios de Seda e de usar argila para preparar mascaras faciais que me ajudam a equilibrar o pH e a renovar a pele da cara e do corpo. Cuidar de ti, da tua pele com mimo e com produtos naturais ajudam a cimentar a tua autoestima e a seres mais feliz. Experimenta J

ARGILAS
A argila é um material de origem mineral, resultante da presença de compostos derivados de alumínio. É colectada directamente do solo e óptima para cuidar da beleza, tanto em tratamentos estéticos como em terapêuticos.

Entre os benefícios da argila para pele, estão: o poder de prevenir os efeitos do tempo, limpar, esfoliar e tirar manchas superficiais. Ajuda ainda a acalmar inflamações e activar a circulação superficial, melhorando a vitalidade da pele.

Existem vários tipos de argila, cada uma possui diferentes substâncias que dão qualidades especiais a elas. Os principais tipos de argila:

ARGILA BRANCA
É a argila mais leve de todas. Usada em máscaras faciais e shampoos para cabelos secos. É indicada para   peles sensíveis e desidratadas. 
 A argila branca contém a maior percentagem de alumínio e o seu pH é muito próximo ao da pele.
Os benefícios são:
Clarear a pele (indicada para tratar manchas);
Absorver o oleosidade da pele sem desidratar;
Acção suavizante;
Cicatrizante.

ARGILA VERDE
A argila verde possui a maior diversidade em elementos. É indicada para peles oleosas e com acne. Também utilizada para cabelos oleosos.
Os benefícios são:
Acção adstringente;
Tonificante;
Estimulante;
Combate edemas;
É secativa;
Bactericida;
Analgésica;
Cicatrizante;
Esfoliante;
Promove a desintoxicação.

ARGILA VERMELHA
A argila vermelha é rica em óxido de ferro e cobre.
Os benefícios são:
Hidratante;
Previne o envelhecimento da pele;
Redutora de medidas e peso;
Activa a circulação;
Atua como anti-stressante.

ARGILA ROSA
A Argila Rosa é uma mistura da argila branca com a vermelha. Por ser mais suave, a argila rosa é indicada para as peles sensíveis, delicadas, cansadas e sem brilho. Possui acção desinfectante, cicatrizante e suavizante.
Os benefícios são:  
Devolve a luminosidade;
Hidrata a pele;
Aumenta a circulação;
Ajuda a eliminar a celulite e gordura localizada;
Efeito tensor;
Auxilia nos tratamentos de flacidez.

ARGILA AMARELA
A argila amarela é rica em silício (sílica); tem acção tonificante e é indicada para peles maduras e cansadas.
Os benefícios são:
Formação do colagénio da pele devido ao silício;
Indicada para rejuvenescimento e tratamentos cosméticos;
Hidratante;
Actua na flacidez cutânea.

ARGILA PRETA
Raramente encontrada, é a mais nobre de todas. A argila preta ou lama negra, é utilizada para a desintoxicação da pele; principalmente peles oleosas.
Os benefícios são:
Acção anti-inflamatória;
Absorvente;
Anti-stress;
Revitalizadora do couro cabeludo.

ARGILA CASTANHA
É uma argila rara devido sua pureza. Eficaz contra acne e tem efeito rejuvenescedor do tecido.
Os benefícios são:
Activa a circulação;
Rejuvenesce a pele e tecidos.

ARGILA CINZA
Indicada para peles oleosas e manchadas. Devido ao titânio presente em sua composição, combate espinhas, cravos e é um excelente esfoliante.
Os benefícios são:
Antioxidante natural;
Retarda o envelhecimento da pele;
Eficaz contra acne;
Efeito rejuvenescedor do tecido.

Se tens alguma receita com argila que seja top? Partilha connosco, aqui em baixo nos comentários. Vamos adorar! 

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